O pagamento do 13º salário fará circular na economia do Rio Grande do Norte cerca de R$ 1,77 bilhão, até dezembro deste ano. O impacto é 14% maior que o apurado no ano passado, quando o décimo representou R$ 1,55 bilhão e já corresponde a 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. A projeção é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que credita o crescimento ao aumento da mão de obra formalizada. Ao todo, 1,2 milhão de potiguares serão beneficiados com o rendimento adicional, em média, de R$ 1.372,46. O número de pessoas em 2014 é 4,38% superior àquele calculado para o ano de 2013.

A estimativa é que aproximadamente 48 mil pessoas passarão a receber o benefício por terem requerido aposentadoria ou pensão, por terem se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda por terem tido o seu vínculo empregatício formalizado.Seja por que houve um crescimento de criação de postos de trabalho ou mesmo a formalização de trabalho, observa o supervisor técnico do Dieese, Melquisedec Moreira, um incremento considerável e que não é visto os dez meses anteriores a novembro e dezembro. “É um impacto positivo na economia que ocorre justo nesse momento em que vivemos uma retração de mercado e este, o setor de comércio é dos principais beneficiados”, disse. Muitos usam a renda extra dessa época do ano, analisa o supervisor, para adquirir bens ou quitar dívidas para voltar a ter crédito e realizar novas compras.
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